sábado, 18 de abril de 2009

O Livro dos Espíritos

No dia 18 de abril de 1857, era lançado em Paris na França O Livro dos Espíritos; obra de filosofia espiritualista escrita por Espíritos diversos através de médiuns adolescentes. Os textos foram devidamente catalogados, avaliados sob o olhar atento e crítico do professor Hippolyte Leon Denizard Rivail. A obra trouxe para a sociedade terrena imenso manancial de informações sobre a vida e a morte; Deus e os Espíritos; leis divinas; relacionamentos sociais entre encarnados e desencarnados e uma gama de informações que norteiam a vida humana num cunho ético, moral e cristão.
Vale a pena conhecer a obra que enriquece os pensamentos e produz novas idéias e ações na vida de quem a conhece. São 152 anos de influência na sociedade conduzindo a criatura terrena a níveis de reflexões bem mais profundos dos que tínhamos até então.

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil
















Nos dias atuais é absolutamente natural uma livraria ter um espaço voltado para o público infantil mas, nem sempre foi assim.
Quem muito trabalhou para a mudança desse panorama foi José Bento Monteiro Lobato que disse: "Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar".
Autor de vastíssima obra voltada para o público infantil, suas histórias encantam crianças ontem e hoje.Seu nome está eternamente gravado no mundo infantil e adulto através dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo dentre outros de igual beleza e encantamento.

Dia 08 de janeiro de 2002, o então Presidente da República Fernando Henrique Cardodo, instituiu o Dia Nacional do Livro Infantil na data de 18 de abril, por ser a data de nascimento de Monteiro Lobato.
É nosso desejo que as futuras gerações saibam apreciar, valorizar e divertir com esse altor que tanto fez por nosso país.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cirurgião de 16 anos é leitor desde os 2anos


Cirurgião mais novo do mundo começou a ler aos 2 anos
João Augusto - Brasil Que Lê - 31/3/2009

O indiano Akrit Jaswal completa 16 anos no dia 23 abril. Coincidência ou não, é o Dia Mundial do Livro. Livro, aliás, que faz parte da vida desse garoto prodígio desde os 2 anos de idade, quando começou a ler e escrever apenas olhando as páginas dos livros que chegavam às suas pequenas mãos.

Nascido em uma família pobre, Akrit fez dos livros sua melhor companhia. Aos 5 anos, já estava lendo poesia e obras de Shakespeare. Depois, passou à sua maior paixão: livros sobre Medicina.

Aos 7 anos de idade, tornou- se o cirurgião mais jovem do mundo, quando a família de uma menina da sua aldeia solicitou a sua ajuda para realizar uma cirurgia. A menina havia sofrido um acidente e queimado os dedos, que acabaram colando uns nos outros; Akrit realizou a operação, extremamente bem-sucedida, que foi filmada e surpreendeu os médicos de todo o planeta.

Por seus dotes incomuns, o menino foi transformado em celebridade e ganhou páginas de jornais e lentes de TV em todo o mundo. Tornou-se o mais jovem universitário da Índia e estuda atualmente na Universidade de Harvard nos EUA, onde está no 2º ano de Bacharelado em Zoologia e Botânica.

Akrit possui livros como Gray's Anatomy, e manuais de cirurgia, anestesia, anatomia, fisiologia, cancer e outros. Ele declarou tê-los dominado com o seu hábito de ler pelo menos uma hora todos os dias.

O estudante indiano surpreendeu o mundo ao dizer no programa televisivo da apresentadora norte-americana Oprah que, com sua superinteligência, ele leu todos os tratados atuais de Oncologia e descobriu as falhas e limitações da atual pesquisa do câncer; afirmou que ele possui a solução do problema e que pode criar novos remédios e novas tecnologias de tratamento oncológico, mas que para isso precisa antes formar-se oficialmente como médico e criar um centro filantrópico de estudos, para tratar gratuitamente os milhares de doentes da Índia. Com estas afirmações, tornou- se instantaneamente uma celebridade nos EUA, conseguindo grandes doações e apoios para as suas pesquisas.

O sonho de Akrit é encontrar a cura definitiva para o câncer e para a Aids. Um sonho que passa pela generosidade desse adolescente e reafirma o fato de que, mesmo diante da genialidade, os livros são fonte inesgotável de sabedoria, prazer, conhecimento e evolução.


(Reprodução autorizada mediante citação da 'Brasil que Lê - Agência de Notícias')
Contato: agencia@brasilquele.com.br

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Cristianismo no Império Romano

"Em seus primórdios, o cristianismo era uma religião que pregava a libertação dos escravos, isto é, dos oprimidos do Império Romano. E estes escravos não eram nada menos que oitenta por cento de toda a população do Império. Nos seus três primeiros séculos de existência, o cristianismo difundiu-se e organizou as massas populares em torno de um Deus que prometia a bem-aventurança eterna aos sofredores e o inferno aos que gozassem de bens desta terra. Durante este período, cresce um sentimento comunitário entre as pessoas e, portanto, entre homens e mulheres.
O cristianismo era então menos misógino do que as outras grandes religiões: o judaísmo, o budismo, o hinduísmo e o confucionismo e mais tarde o islamismo, porque todas elas haviam nascido em sociedades mais agrárias, ao passo que a Roma urbana e avançada aproximava-se mais da economia de mercado capitalista. Porém, quando os cristãos ajudaram a derrubar o Império Romano a partir do seu interior, minando-o de dentro para fora, novas culturas bárbaras haviam ocupado o espaço deixado pela cultura greco-romana. E as mulheres foram pouco a pouco perdendo a participação ativa e igualitária que haviam conquistado na nova religião.
Os primeiros cristãos romperam com os papéis sexuais tradicionais e advocavam como estado perfeito de vida o celibato. Este novos papéis, que se afastavam da família convencional, eram bastante atraentes para as mulheres das classes populares, sobrecarregadas com o trabalho doméstico e o externo à casa. No começo, a perseguição das autoridades era feroz, e muitos cristãos pereceram martirizados, inclusive mulheres de famílias dominantes que, pouco a pouco, também foram atraídas pela nova religião.
Nos primeiros séculos, homens e mulheres celibatários dedicavam-se inteiramente ao serviço de Deus, e isto era uma promoção enorme para as mulheres. Mosteiros foram sendo criados, principalemte depois que o cristianismo se tornou a religião oficial do estado. Nesses mosteiros, mulheres tinham um destacado papel e muitas vezes eram consideradas com dignidade tão grande quanto a dos bispos. A partir desta época, a administração do cristianismo foi pouco a pouco se tornando autoritária e centralizada, e eram apenas essas mulheres religiosas que podiam ter algum desenvolvimento intelectual e de sua capacidade de decisão.
No entanto, como os padres da Igreja eram homens e rejeitavam o corpo, e, portanto seus desejos sexuais, o misoginismo foi crescendo na igreja. Este sistema antimulher considerava o estado do casamento inferior ao do celibato. A mulher virgem passou a ser admirada, e a Virgem Maria tornou-se o modelo de todas as mulheres. Embora a Igreja nascente tenha sido, em seus primórdios, libertadora da mulher, era agora a força mais importante e profunda para intensificar a sua submissão."


Vale a pena continuar a leitura desse texto super interessante que faz parte do capítulo 11 do livro A MULHER NO TERCEIRO MILÊNIO de Rose Marie Muraro; aqui ela avalia a situação da mulher no Império Romano. No livro de forma leve e histórica aborda a história da mulher na sociedade terrena, desde épocas mais remotas. Rose analisa o papel da mulher neste terceiro milênio.

Muraro, Rose Marie; A mulher no terceiro milênio; Editora Rosa dos Tempos; 3ª edição, Rio de Janeiro,RJ, páginas 98 e 99